Manejo regenerativo em sistema agroflorestal no bioma caatinga.

Manejos inadequados no bioma caatinga estão provocando profundos processos de degradação ambiental. As queimadas empobrecem o solo, destruindo os nutrientes e a vida contida nele. Uso de tratores em regiões de declive favorecem a formação de enormes voçorocas e posteriormente desertificação. Em períodos de seca prolongada os sertanejos costumam queimar os mandacarus encontrados na natureza para servir de alimento para os animais, mas raramente fazem o plantio dessa espécie.  São muitas as práticas que promovem degradação do solo, redução das variedades da fauna e da flora, desertificação e miséria social. 

Imagens obtidas em pesquisa no Google.

A área em que foi criada a  agrofloresta paêbirú possuía uma enorme ravina e em poucos anos nós conseguimos reverter a situação usando recursos locais. Galhos, folhas, pedras, plantas foram de forma ordenada e planejada inseridos(as) no projeto de regeneração do espaço degradado.  

Com as pedras criamos barreiras para conter a força da água e segurar o solo. Galhos e folhas foram postos no local para promoverem a regeneração do solo e oferecerem condições para o nascimento de plantas endêmicas. Plantamos babosas e palmas para criar mais matéria orgânica. 

A favor da regeneração do solo, galhos e arbustos que estavam próximos dos umbuzeiros foram retirados e toda a matéria orgânica deste manejo foi posta na base deles. 

Outrora, a área onde hoje está localizado o SAF 2 estava com pouquíssima cobertura vegetal. Plantamos palma e passamos a podá-las gradativamente, despejando todo o material no solo. Houve regeneração e esse processo está permitindo o desenvolvimento de plantas endêmicas. Umbuzeiros, catingueiras, aroeiras, angicos, entre outras estão nascendo. 

 

 

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